Inspirada numa aquisição
"Quem casa, quer casa", já dizia o velho ditado.
Após meses de procura, divergências, contas, planos, sonhos, desatinos e decepções, foi em um final de semana chuvoso, porém quente, que enfrentaram o cansaço, a chuva, a fome, a ansiedade e a calculadora.
Depois de horas de expectativa, receberam o aval positivo e assinaram os papéis.
Foram parabenizados com efusivos apertos de mão e abraços apertados.
Um urro e um beijo, selaram a comemoração entre eles.
A parte mais fácil estava finalizada.
Agora enfrentariam vários leões por dia para vencerem a fase mais difícil: construir um lar na casa recém adquirida.
Sou faminta por histórias. Todas as histórias aqui contadas são inspiradas por outras histórias, que devorei ouvindo, assistindo ou lendo e que se tornaram minhas, mas com outras versões, criticando, debatendo, inventando, expondo, alertando, indicando ou amando.
6 de abr. de 2010
12 de mar. de 2010
O enigma da pedra
Inspirada num mistério
Mesmo depois de terminada a leitura, "O Enigma da Pedra", de Jim Dodge, continua enigmático para mim...
O Fábio ganhou o livro de presente do seu amigo Biajoni há algum tempo e me emprestou mês passado, porque eu estava reclamando, dizendo que queria ler algo diferente, que me prendesse e já comentava em comprar novos livros e, sabendo da minha compulsividade por comprar livros e da necessidade de economizarmos para o bebê que está por vir, ele lembrou-se desta obra e a ofereceu - como empréstimo por tempo indefinido - para mim.
A história da grávida, solteira, que foge de um centro de reabilitação para jovens meninas perdidas, de início, não me conquistou. Era muito parecida com outras tantas histórias muitas vezes lidas e até mesmo vivida, mas, com o desenrolar da trama, a ficção envolvendo ocultismo, alquimia, foras da lei e plutônio me fisgou.
Ansiava por desvendar as diferentes histórias que se desenvolviam ao redor da história de Daniel Pearse e me deliciava com as divagações filosóficas de Dodge.
Embora minha leitura tenha sido voraz, o término do livro só foi atingido ao final de três semanas.
Vale ressaltar que a obra tem várias páginas, sem desenhos, e letras pequenas, mas, o que retardou que eu desvendasse todo o enigma foi mesmo a densidade, complexidade e abrangência da história.
O "Enigma da Pedra" é um livro que vale a leitura.
Jim Dodge é um autor dedicado, preocupado com o leitor e o entendimento do leitor. Preocupado, talvez, um pouco demais, mas preciso ler outra obra dele para chegar a conclusão de que esta é uma característica do autor ou desta obra em questão.
Infelizmente, não encontrei o livro para download e, por essa razão, não posso disponibilizá-lo, mas, vale a busca em sebos ou bibliotecas e, para aguçar o interesse ou reforçar o desinteresse pelo livro, também vale ler a resenha que o Bia fez. http://www.verbeat.org/blogs/biajoni/2007/08/o-enigma-da-ped.html
No geral, o livro é bacana, vale a leitura, mas você não sentirá falta dele depois que desvendar o Enigma da Pedra.
Mesmo depois de terminada a leitura, "O Enigma da Pedra", de Jim Dodge, continua enigmático para mim...
O Fábio ganhou o livro de presente do seu amigo Biajoni há algum tempo e me emprestou mês passado, porque eu estava reclamando, dizendo que queria ler algo diferente, que me prendesse e já comentava em comprar novos livros e, sabendo da minha compulsividade por comprar livros e da necessidade de economizarmos para o bebê que está por vir, ele lembrou-se desta obra e a ofereceu - como empréstimo por tempo indefinido - para mim.
A história da grávida, solteira, que foge de um centro de reabilitação para jovens meninas perdidas, de início, não me conquistou. Era muito parecida com outras tantas histórias muitas vezes lidas e até mesmo vivida, mas, com o desenrolar da trama, a ficção envolvendo ocultismo, alquimia, foras da lei e plutônio me fisgou.
Ansiava por desvendar as diferentes histórias que se desenvolviam ao redor da história de Daniel Pearse e me deliciava com as divagações filosóficas de Dodge.
Embora minha leitura tenha sido voraz, o término do livro só foi atingido ao final de três semanas.
Vale ressaltar que a obra tem várias páginas, sem desenhos, e letras pequenas, mas, o que retardou que eu desvendasse todo o enigma foi mesmo a densidade, complexidade e abrangência da história.
O "Enigma da Pedra" é um livro que vale a leitura.
Jim Dodge é um autor dedicado, preocupado com o leitor e o entendimento do leitor. Preocupado, talvez, um pouco demais, mas preciso ler outra obra dele para chegar a conclusão de que esta é uma característica do autor ou desta obra em questão.
Infelizmente, não encontrei o livro para download e, por essa razão, não posso disponibilizá-lo, mas, vale a busca em sebos ou bibliotecas e, para aguçar o interesse ou reforçar o desinteresse pelo livro, também vale ler a resenha que o Bia fez. http://www.verbeat.org/blogs/biajoni/2007/08/o-enigma-da-ped.html
No geral, o livro é bacana, vale a leitura, mas você não sentirá falta dele depois que desvendar o Enigma da Pedra.
9 de mar. de 2010
A primeira vez de um homem
Inspirada numa emoção
Há homens que amam a si mesmos.
Há outros que amam mulheres.
Há aqueles que amam outros homens.
Ou que não amam ninguém.
Há os que amam esportes.
Ou os que amam música, filmes, artes.
Há homens que são amados.
Outros são abandonados.
Mas também há homens que abandonam.
Há homens que adoram comida.
Outros, preferem bebida.
Mas, hoje, o assunto é um pequeno homem que ama carros...
Domingo nublado, tempinho frio.
O pequeno homem e o homem amado saem para dar uma volta.
- Posso dirigir?
- Você já dirigiu antes?
- Sou craque no jogo de corrida.
- Mas carro de verdade é diferente.
- Eu sei, mas já dirigi no colo do meu pai.
- Tá bom, deixo você dirigir lá no condomínio da sua tia, porque lá não tem perigo.
O banco é colocado para frente. O pequeno homem alcança os pedais sem problemas.
Cinto de segurança. Câmbio em ponto morto. A partida é dada.
O carro engasga. Morre.
- Não fica nervoso, vamos de novo.
Dessa vez, com poucos trancos, o carro começa a andar ligeiramente.
- Ai meu Deus. Que legal!
- Troca a marcha.
- Ai meu Deus. Tenho medo de trocar a marcha.
- Fique calmo que estou do seu lado.
- Acho que por hoje tá bom. Posso tentar de novo outro dia?
- Claro que pode. Você foi muito bem. Parabéns.
O pequeno homem ri.
Os olhos estão brilhando.
As mãos trêmulas transpiram.
O sorriso largo é contagiante.
Emocionada, a mãe aplaude.
Havia presenciado a primeira vez do seu pequeno homem e partilhado da sua emoção.
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