De todas as amigas, a executiva foi a que alcançou o maior sucesso profissional e financeiro.
Estudiosa, competitiva, obstinada, responsável, galgou por mérito sua posição de destaque em uma renomada empresa.
Profissionalmente, viajou pelos 4 continentes.
Profissionalmente, conheceu ministros.
Profissionalmente, rebelou-se.
A Executiva também é bem sucedida no seu lado pessoal.
Pessoalmente, viajou pelo país inteiro.
Pessoalmente, foi campeã de judô.
Pessoalmente, subiu ao altar.
A Executiva e a Escritora são amigas desde o ensino fundamental e, de tão diferentes no pensar, ser e agir, são amigas-irmãs, que completam-se, principalmente, porque discordam de quase tudo, mas respeitam - embora não concordem - a lógica do ser, pensar e agir de cada uma.
Quando a Executiva se casou, embora fosse setembro, estava muito frio. Seu vestido tomara-que-caia era lindo, mas não a aquecia. No carro, antes de entrar na Igreja, sobre o vestido ela, como boa esportista que era, trajava um agasalho na Nike!
Geralmente, as amigas se encontravam toda quarta-feira em um bar da cidade, o qual chamavam de quartel-general e era comum receberem um torpedo da Executiva com os dizeres:
- Meu avião chega às 19h em Viracopos e vou direto pro bar. Me esperem. Estou com saudades.
E assim era.
Mas a Executiva rebelou-se. Decidiu que nem mesmo seu alto salário era suficiente para que compactuasse com determinadas coisas e, sem pensar duas vezes, desligou-se da empresa.
Como era competente, em pouco tempo, já trabalhava em outro local, no qual descobriu que consciência tranquila é o melhor dos pagamentos.
Essas histórias exemplificam a dicotomia que faz da Executiva o ser completo que é.
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