Inspirada numa confissão
Apesar de achar o inverno a estação mais bonita do ano - as pessoas vestem-se bem e comem melhor ainda - sempre abominei o frio característico desta época do ano.
Banhos escaldantes, roupas de lã, coleções de cachecóis, gorros, chapéus, luvas, vários cobertores e dormir de meia todos os dias - independente da época do ano - são as marcas registradas de alguém como eu, que detesta sentir frio.
Contudo, desde que o Fábio Shiraga entrou na minha vida, o frio deixou de me aterrorizar, pois estou constantemente aquecida de dentro para fora.
Faz muito tempo que não registro nada por cá. No meio de turbilhão de acontecimentos na minha vida nos últimos dois anos, deixei uma parte de mim adormecida, exatamente a parte que inclui o registro de ideias e pensamentos neste espaço, mas hoje decidi roubar uns minutinhos do meu sono - coisa que zelo bastante, embora também tenha sido prejudicada pelo meu novo ritmo de vida - para confessar toda a minha admiração e o meu amor por essa pessoa que mudou a minha vida e meu modo de ver e aceitar algumas coisas.
Neste dia dos namorados - é, não acreditamos nesta conspiração mercadológica e capitalista de uma data especial e insubstituível, mas vale como boa desculpa -, parafraseando Drummond "não sei se é o conhaque ou é a lua", encontro inspiração e disposição para homenagear este grande homem, que é meu melhor amigo, meu companheiro, cúmplice, amante, aliado, amor da minha vida, meu centro, meu aquecedor.
Sou sua eterna namorada.